Vem o tempo para descansar, logo dumha Primavera moi estressante e agotadora. Até o começo do paso migratório estamos numhas datas de transiçom que aproveitarei para me desligar um pouco.
Ontes finalizada o trabalho de campo para o Atlas nas cinco quadrículas que escolhim e realizava o último transecto em NJ82, que pertence a Moeche.
No referente ás aves reprodutoras na comarca de Ferrol/Trasancos podemos considerar que há umha série de espécies que medrárom a súa povoaçom, outras que diminuírom fortemente, e umhas quantas que se extinguírom (ademais daquelas que se mantenhem estáveis). Grosso modo penso que as que tivérom umha evoluçom mais possitiva nestas últimas tres décadas fórom, por exemplo:
- Podiceps cristatus, Milvus migrans, Pernis apivorus, Columba palumbus, Streptopelia decaocto, Apus pallidus, Hirundo daurica, Turdus philomelos, Turdus viscivorus, Sylvia melanocephala, Sylvia atricapilla, Regulus ignicapillus, Certhia brachydactyla, Garrulus glandarius, Corvus corax, Sturnus unicolor, Carduelis carduelis o Pyrrhula pyrrhula. A maioria delas medrárom por serem espécies forestais pouco selectivas que se beneficiárom do aumento de superfície arvorada (Garrulus glandarius ou Turdus philomelos). Outras colonizárom a terra procedentes de áreas mais mediterránicas, como fórom Milvus migrans ou Apus pallidus. E Hirundo daurica foi a expanssom mais curiosa de todas, pois esta andorinha souvo se adaptar às grandes infraestruturas humanas coma viadutos e pontes, nas que únicamente cria en Ferrolterra.
As que diminuírom fórom entre outras:
- Phalacrocorax aristotelis, Falco tinnunculus, Falco subbuteo, Coturnix coturnix, Rallus aquaticus, Gallinula choloropus, Streptopelia turtur, Apus melba, Alauda arvensis, Delichom urbicum, Motacilla flava, Oriolus oriolus, Passer montanus, Emberiza schoeniclus. Para estas espécies temos umha lista de ameaças bem conhecidas que vam desde as artes de pesca e a contaminaçom marinha (Phalacrocorax aristotelis), aos cámbios nos usos do chao, os tratamentos e os os monocultivos agrários, limpeças urbanas de fachadas (Delichom urbicum), a perda de arvoredo caducifólio autóctono (Oriolus oriolus) ou a predaçom por espécies invasoras ou invassivas (caso dos rálidos em áreas pantanosas). Ademais de problemas estruturais originados possívelmente nas áreas de invernada de espécies transharaianas.
E logo está a lista negra, com aquelas aves que se extinguírom definitivamente ou estám a piques de fazê-lo a moi curto praço:
Em fim, logo de tanta letra deixo-vos com imagens, que é o único que miram hoje moitos usuários e usuárias das redes sociais.
E despido-me co unha escea familiar. O Verám é boa época para observar mamíferos carnívoros activos polo dia. Deloncinhas (Mustella nivalis) sobretodo por Junho, Raposos (Vulpes vulpes) em Julho e Martaranhas (Martes martes) por Agosto, quando moitas fémeas estám no celo.
Nestas alturas as nais raposas levam aos jóvens polas riveiras dos nossos encoros e lagoas, onde resulta doado observá-los xogando e investigando todo quanto se move. Se tedes ocassom nom vos aburriredes, ainda que a distáncia nom sempre permite captar fotos boas. Mas servem para despedir este post com algo alegre.
Obrigado por me ler.
Ontes finalizada o trabalho de campo para o Atlas nas cinco quadrículas que escolhim e realizava o último transecto em NJ82, que pertence a Moeche.
Paisagem de Moeche (A Corunha)
No referente ás aves reprodutoras na comarca de Ferrol/Trasancos podemos considerar que há umha série de espécies que medrárom a súa povoaçom, outras que diminuírom fortemente, e umhas quantas que se extinguírom (ademais daquelas que se mantenhem estáveis). Grosso modo penso que as que tivérom umha evoluçom mais possitiva nestas últimas tres décadas fórom, por exemplo:
- Podiceps cristatus, Milvus migrans, Pernis apivorus, Columba palumbus, Streptopelia decaocto, Apus pallidus, Hirundo daurica, Turdus philomelos, Turdus viscivorus, Sylvia melanocephala, Sylvia atricapilla, Regulus ignicapillus, Certhia brachydactyla, Garrulus glandarius, Corvus corax, Sturnus unicolor, Carduelis carduelis o Pyrrhula pyrrhula. A maioria delas medrárom por serem espécies forestais pouco selectivas que se beneficiárom do aumento de superfície arvorada (Garrulus glandarius ou Turdus philomelos). Outras colonizárom a terra procedentes de áreas mais mediterránicas, como fórom Milvus migrans ou Apus pallidus. E Hirundo daurica foi a expanssom mais curiosa de todas, pois esta andorinha souvo se adaptar às grandes infraestruturas humanas coma viadutos e pontes, nas que únicamente cria en Ferrolterra.
As que diminuírom fórom entre outras:
- Phalacrocorax aristotelis, Falco tinnunculus, Falco subbuteo, Coturnix coturnix, Rallus aquaticus, Gallinula choloropus, Streptopelia turtur, Apus melba, Alauda arvensis, Delichom urbicum, Motacilla flava, Oriolus oriolus, Passer montanus, Emberiza schoeniclus. Para estas espécies temos umha lista de ameaças bem conhecidas que vam desde as artes de pesca e a contaminaçom marinha (Phalacrocorax aristotelis), aos cámbios nos usos do chao, os tratamentos e os os monocultivos agrários, limpeças urbanas de fachadas (Delichom urbicum), a perda de arvoredo caducifólio autóctono (Oriolus oriolus) ou a predaçom por espécies invasoras ou invassivas (caso dos rálidos em áreas pantanosas). Ademais de problemas estruturais originados possívelmente nas áreas de invernada de espécies transharaianas.
E logo está a lista negra, com aquelas aves que se extinguírom definitivamente ou estám a piques de fazê-lo a moi curto praço:
- Ixobrychus minutus, Circus pygargus, Alectoris rufa, Fulica atra, Cuculus canorus, Locustella naevia, Acrocephalus arundinaceus ou Sylvia communis, seguramente mais afectadas polas ameaças citadas anteriormente.
Encoro das Forcadas, Valdovinho
Em fim, logo de tanta letra deixo-vos com imagens, que é o único que miram hoje moitos usuários e usuárias das redes sociais.
Parrulinhos de Lavaco (Anas platyrhynchos) com Mergulhom (Tachybaptus ruficollis)
E despido-me co unha escea familiar. O Verám é boa época para observar mamíferos carnívoros activos polo dia. Deloncinhas (Mustella nivalis) sobretodo por Junho, Raposos (Vulpes vulpes) em Julho e Martaranhas (Martes martes) por Agosto, quando moitas fémeas estám no celo.
Nestas alturas as nais raposas levam aos jóvens polas riveiras dos nossos encoros e lagoas, onde resulta doado observá-los xogando e investigando todo quanto se move. Se tedes ocassom nom vos aburriredes, ainda que a distáncia nom sempre permite captar fotos boas. Mas servem para despedir este post com algo alegre.
Raposinhos xogando
Raposos jovens (Vulpes vulpes)
Distancia: 180 m
Obrigado por me ler.